A Confraria do Espírito Santo, entidade responsável pela obra, estabeleceu-se na vila em 1549, iniciando a construção do templo em 1647, o qual se apresentava concluído em 1681. O edifício é um elemento de tradição Maneirista, com um exterior remodelado no século XIX, segundo um modelo de sobriedade neoclássica. O interior é notável pelos exemplares de talha e pintura dos finais do século XVII e da centúria seguinte, destacando-se, de igual modo, os notáveis exemplares de púlpitos esculpidos, atribuídos ao artista arcuense Manuel Gomes, e beseados em planos originais do pintor Álvares Costa.